sábado, 22 de dezembro de 2007

FIM DE ANO

recesso gfau até 6 de janeiro.

7 DE JANEIRO (segunda-feira) _ REUNIÃO PARA RECEPÇÃO DOS CALOUROS 2008.
14 HRS NA FAU.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O GFAU

Texto retirado do antigo site do gfau (http://www.usp.br/fau/antigo/gfau/index.htm)

O GFAU foi fundado no dia 5 de novembro de 1948, pelo mesmo grupo de alunos responsável pelo processo da fundação da FAUUSP.
No mesmo dia, em uma das salas do terceiro andar do prédio da antiga Escola Politécnica, na Av. Tiradentes, foi aprovado o primeiro estatuto do GFAU e eleita a primeira diretoria do grêmio, tendo como presidente o aluno Marcílio Martins.
Dada a participação dos alunos no processo de fundação da faculdade, os primeiros anos do GFAU mostraram uma grande preocupação com a formação do arquiteto e do próprio curso de arquitetura. O Grêmio passou a promover atividades culturais complementares ao currículo do curso, tais como viagens, exposições, mostras de cinema, concertos e palestras.
Dentro dessa preocupação destacou-se um grande interesse em relação à questão folclórica vinculada à cultura brasileira, que acabou levando à criação do Centro de Estudos Folclóricos, que mais tarde passou a se denominar Centro de Estudos Brasileiros.
O Centro de Estudos Folclóricos - CEF, a partir da influência de pessoas como Mário de Andrade, Luis Saia e Lúcio Costa, passou a incentivar a pesquisa e a documentação da arquitetura tradicional brasileira, mais especificamente, a arquitetura rural paulista.
É a partir do desenvolvimento do CEF e do crescimento da preocupação histórica dentro da FAU que se deu a criação de um Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, até então inexistente. E até hoje podemos encontrar ex-membros do CEF como professores do Departamento de História, como Gustavo Neves da Rocha Filho, Benedito Lima de Toledo, João Walter Toscano e Júlio Katinsky.
Durante toda a década de 50 a atenção dos alunos, ou seja, do Grêmio, ficou voltada principalmente para as questões culturais mais gerais e para discussões sobre a produção arquitetônica da época, caracterizada por tendências muito diversas, presentes na FAU a partir de seus professores.
Já nas décadas de 50 e 60 promovia várias atividades e tinha grande participação política dentro e fora da faculdade e da Universidade. Nos porões da FAU Maranhão rolavam reuniões com muito samba e cachaça (que era o combustível dos estudantes da FAU).
A partir do início da década de 60 a questão política vai emergindo cada vez com mais força. Isso começa a ficar claro a partir do fórum de 1962, onde a atuação da Diretoria do Grêmio e dos alunos transformou o evento, inicialmente pensado como comemoração dos 10 anos de formatura da 1ª turma, em uma grande discussão sobre o currículo e os rumos da faculdade, porém direcionando esta discussão pelo seu caráter político, em relação à presença de correntes de direita e de esquerda dentro da faculdade.
Em 64, com o golpe, o GFAU perde a legalidade, assim como todos os outros centros acadêmicos. Aquela postura política do grêmio faz-se muito presente no fórum de 1968 e se acirra com a pressão da ditadura, o que faz com que muitos troquem a agremiação estudantil pela luta armada. A partir da década de 70, até meados da década de 80, o grêmio passou a ser objeto de disputa entre várias correntes políticas, tais como LIBELU (liberdade e luta), Partido Comunista e Movimentos Anarquistas.
Com a anistia, o retorno dos professores cassados pelo AI-5 motivou novamente uma atividade, impulsionada por esta retomada de uma visão progressista que se tentava recolocar na faculdade. a desestruturação do GFAU mais grave acontece a partir de 1983. A reestruturação do grêmio só vai ocorrer no final da década de 80, com um grupo de alunos que retoma a preocupação do grêmio enquanto representante dos alunos e de seus interesses dentro da FAU.
Novamente, o GFAU passa por maus períodos no meio da década de 90, quando volta a se desarticular e apenas sobrevive burocraticamente. Como já de costume, alunos ingressantes na faculdade retomam-no e o grêmio volta à ativa. Você já pode perceber que é de grande importância a atuação dos alunos ingressos na faculdade, que são o sangue novo que de hora em hora revitaliza o GFAU. Por isso, não demore, freqüente o grêmio, tome ciência dos acontecimentos, dos eventos, proponha!, discuta!, enfim, participe! o grêmio existe para os alunos e pelos alunos!

Danilo Hideki

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

REUNIÃO CALOUROS

DIA 07 de JANEIRO DE 2008 (segunda semana do ano)
REUNIÃO PARA RECEPÇÃO DE CALOUROS

Para começar a organizar a semana dos bixos, e já preparar a recepção aos estudantes que farão a prova específica na FAU na mesma semana, o gfau chama os interessados em organizar a semana dos bixos.

calendário:
10 e 11 de JANEIRO - PROVA ESPECÍFICA
12 e 13 de FEVEREIRO - MATRÍCULA
26 a 29 de FEVEREIRO - SEMANA DOS BIXOS

ARRUMAÇÃO GFAU

Durante esta quinta e sexta-feira, o gfau será reorganizado.
Chamamos a todos os núcleos que tenham material para retirar o que deve ser mantido.

ARRUMAÇÃO
QUI SEX
20 21

ESPAÇO DOS ESTUDANTES

O piso do museu é por definição, o espaço dos estudantes. Por definição, pois dentro do conjunto arquitetônico que representa o edifício da FAU, é aquele o espaço destinado as atividades estudantis que extravasam o momento na sala de aula. Um contrabalanço acadêmico transposto na forma do programa de uso do edifício.

Hoje o espaço está esvaziado, loteado e mal administrado devido a uma soma de omissões diante do grande problema que representa a administração de um espaço público.

Mas é justamente esse exercício tão árduo, que deve ser ensaiado por nós estudantes. A entrada de um novo grêmio, uma nova atlética em confronto com todas as questões burocráticas que despontaram neste ano, aponta para uma perspectiva de repensar a ocupação daquele espaço, que nos serve como uma ferramenta, uma base material para as atividades extra-aula.

O gfau tem uma força representativa muito importante diante dos órgãos da Universidade e da diretoria. Essa responsabilidade deve ser embasada pelos estudantes organizados, nossa voz só será ouvida quando organizados.

Nesse sentido o grêmio é um concentrador de atividades, é por ele que passam os repiauers, as exposições, o uso do museu, atividades dos estudantes em geral que sejam coletivizadas através desse espaço. A apropriação cotidiana desse local é pressuposta e não impede a coexistência de várias atividades, sejam elas do grêmio, da atlética, o importante é que sejam dos estudantes.

Para isso ter um respaldo, são nas organizações internas à faculdade que se coloca essa organização também, ou seja, o trabalho dos RD’s (representantes discentes), junto à Congregação, CTA, CG, servem justamente para colocar o uso daquele espaço da faculdade para a diretoria e para os professores, buscando um diálogo.

Sabendo que todo esse cenário está dominado pelo democratismo e corporativismo inerente a burocracia da universidade, a postura do gfau se coloca como resistência. Os professores devem ser articulados, assim como os alunos, para viabilizar o uso, e não só isso, para ocupar o espaço de forma concreta: repiauers, festas, oficinas, debates.

No que diz respeito as atividades dentro do espaço dos estudantes, as questões que estão colocadas em jogo são: organização do uso de todos os computadores, divisão do espaço em salas de trabalho e salas de reunião, reorganização dos armários para abrigar todo o material necessário (mapoteca, baterias, maracatu, corrente, publicações, materiais esportivos), criação de um espaço adequado para armazenagem de alimentos (salgadinhos, doces, cerveja, bebidas), organização do espaço administrativo (arquivo, mesa da Rosie), e controle de uso dos equipamentos (telefone, som, projetores, computadores).

Todos esses itens são passíveis de serem solucionados. Uma questão arquitetônica e programática.

Por isso, o gfau chama todos os estudantes para discutir e projetar o espaço administrativo de ambas as organizações.

Danilo Hideki